As escolas do Reino Unido têm vindo a excluir o Holocausto do ensino da história. Este facto, confirmado por estudos governamentais, resulta da vontade dos professores de não ofenderem a sensibilidade das etnias que acreditam na negação do Holocausto.
Na mesma linha, as escolas do RU, têm vindo a evitar qualquer referência às cruzadas ou até à escravatura. Os professores com turmas multiculturais receiam provocar distúrbios emocionais nos seus alunos e também pretendem evitar contradições com o que estes aprendem em casa ou nas comunidades.
Esta semana comprei um livreco chamado O Império do Mal, escrito por um autor norte-americano que farto de ser insultado pelos bifes resolveu responder-lhes no mesmo tom. O livro está escrito num estilo que não aprecio particularmente, entre o sério e o gozo, mas retenho o título.
Negar a realidade é uma irracionalidade e um mal, em si mesmo. É o contrário de ensinar que deveria ser um treino para explorar e descobrir o real. E é uma porta aberta à repetição da história.
PS: Agradeço ao meu amigo Ramiro Veríssimo ter-me alertado para este assunto.
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