09 maio 2008

filantropia

Ser empresário é um acto de filantropia. Os empresários criam valor para os seus semelhantes, criam oportunidades de trabalho e de desenvolvimento pessoal e portanto contribuem, de forma muito significativa, para aliviar todos os males da humanidade que o fariseu tenta resolver com a esmola à saída da missa dominical.
Ser empresário é um acto de heroísmo, um serviço ao colectivo, em face de riscos aparentemente inultrapassáveis. Nos primeiros cinco anos de vida, 90% das empresas vão à falência e, das que sobram, nos cinco anos seguintes, vão à falência mais 90%. Como dizia um “big spender” que passou pelo governo há uns anos, é só fazer as contas: Só 1% das empresas têm sucesso aos 10 anos. E quantas sobrevivem mais de 50? Nem vale a pena responder!
Ser empresário é prestar um serviço público. Os empresários não comem mais hambúrgueres do que nós, parafraseando o Bill Gates, a riqueza que criam serve apenas para gerar mais riqueza. Ou porque é investida ou porque é poupada, permitindo que outros usufruam desse capital. Os liberais pensam que a riqueza gerada pelas empresas dá mais rendimento nas mãos dos empresários, os socialistas defendem que é mais útil nas mãos dos políticos que controlam o aparelho de Estado.
Estas reflexões surgiram na sequencia de um post anterior, com uma citação da Isabel Paterson sobre a filantropia. Alguns comentadores referiram-se, por exemplo, à vertente filantrópica do patrão da Microsoft. Para mim, o maior acto de filantropia do Bill Gates não foi a sua Fundação, o seu maior acto de filantropia foi a Microsoft. Thanks Bill.

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