22 maio 2008

china

O terramoto que ocorreu na China, com as suas dramáticas consequências, permitiu-nos descobrir um país inteiramente novo. Juntamente com as imagens de sofrimento e desespero, pudemos assistir a uma reacção rápida e organizada das forças de segurança que pareciam bem equipadas e preparadas para acudir a um cataclismo desta natureza. Muitos países foram solidários, mas pareceu-nos que a China dispunha dos meios necessários e que portanto não dependia da ajuda externa.

A propósito desta tragédia fui rever alguns dados económicos chineses. O PIB/capita atingiu em 2007 cerca de $5,300 (PPP) e está a crescer a mais de 11% ao ano. Os gastos públicos com a saúde são de apenas 0,8% do PIB (em Portugal ultrapassaram os 10%) e com a educação são de 2,6%. Os programas de assistência social são rudimentares e em grande parte dependentes de uma lotaria nacional.
As receitas públicas destinam-se prioritariamente ao investimento (40%). As contas públicas são excedentárias e a dívida não chega aos 20% do PIB.

Quando reflectimos sobre a China não podemos deixar de nos arrebatar pela extraordinária capacidade do espírito humano para criar riqueza. Desde que se respeite a livre iniciativa e o mercado, e se invista no desenvolvimento. Chama-se a isto capitalismo.

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