A insistência, de sempre, de Pedro Santana Lopes em chamar ao seu partido PPD/PSD, tem toda a razão de ser: o partido não é sociologicamente um só, mas dois, circunstancialmente unidos em torno do poder, quando há poder e um líder forte que o garanta. Sem estes dois requisitos os dois partidos não se entendem.
Depois de Menezes, seja quem for o próximo líder, ele mesmo ou outro qualquer, com uma anunciada próxima vitória de Sócrates e uma baixa percentagem de votos, em guerra civil prolongada e sem alguém capaz de lhe pôr fim, os dois partidos vão-se cindir inexoravelmente.
O PPD/PSD é um cadáver adiado até às próximas legislativas. Não tem salvação possível e o futuro da direita não passará por ele, pelo menos, como o partido singular que até agora conhecemos.
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