A decisão, ao que parece já tomada, de Pedro Santana Lopes se candidatar nas directas do PSD é completamente despropositada, e traduz-se numa precipitação só explicável pela fobia que o vício da política provoca. Agravada não apenas pelos antecedentes ainda recentes da passagem de Santana pelas mesmas funções a que agora quer regressar, como pelo facto da expectativa gerada pela eventual candidatura de Alberto João Jardim, cuja desistência começa a ser imputada a pressões e manobras de bastidores de Santana. Este facto, potenciador de divisão de votos nas hostes santanistas, não só assegura antecipadamente a sua inevitável derrota, como o poderá remeter mesmo para um terceiro lugar, atrás de Pedro Passos Coelho. E sem necessidade nenhuma, como dizia o outro.
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