Um conglomerado é uma empresa que congrega, na sua actividade, áreas de negócio completamente distintas. Foi um modelo muito comum nos anos 60, mas que perdeu popularidade a favor das empresas com actividades mais focadas.
A prática demonstrou que as unidades de negócio dos conglomerados não tinham vantagens sobre as suas concorrentes directas e que, pelo contrário, eram muitas vezes prejudicadas pelo quartel-general, pela gestão centralizada dos meios e até pela ignorância das especificidades de cada negócio.
O Estado-empresa, que domina a economia nacional, é um conglomerado. Um agregado de organizações cuja actividade cobre todo o espectro económico possível e imaginário, banca e seguros, transportes, construção civil, tecnologias de informação, media e comunicação, etc. Para além, claro está, das áreas como a educação, a saúde e a segurança social, que muitos não pretendem ver privatizadas.
O resultado tem sido o esperado. Umas áreas equilibram as outras mas nenhuma se torna excelente. Numa economia aberta e globalizada, continuarmos a insistir em modelos de gestão ultrapassados (há mais de 40 anos) é um absurdo e pode sair muito caro a todos a todos os accionista (digo, contribuintes).
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