No mundo dos investidores de grande sucesso, os nomes de Warren Buffett, Bill Gates e George Soros têm lugar assegurado. Em relação a Buffett e Soros, embora nos últimos anos a performance média associada aos seus investimentos em bolsa tenha diminuído, continuam a ser as principais referências no sector. Quanto a Bill Gates, desde há algum tempo para cá que se dedica mais a causas filantrópicas do que propriamente à sua Microsoft. Em Portugal, se existe hoje algum investidor comparável com algum dos três, só pode ser Américo Amorim. Recentemente, tive o privilégio de assistir a uma palestra sua. Durante a intervenção, ao mesmo tempo que descrevia o seu percurso profissional, Américo Amorim reforçou vezes sem conta a necessidade de viajar e conhecer outras realidades que não a nossa. De resto, foi isso que mais me impressionou: a sua capacidade em perceber o mundo, juntamente com as suas dinâmicas actuais – económicas, políticas e demográficas.
Hoje, enquanto lia a sua entrevista ao Diário Económico, reforcei essa convicção. A determinada altura, o jornalista do DE afirma acerca do investidor: “A sua estratégia passa pela identificação de sectores que, pelas tendências da economia global, estejam condenados a crescer”. Trata-se da chamada análise “Top-Down”, ou seja, parte-se das grandezas maiores – o mundo e as suas tendências – para as menores – as empresas e os seus resultados líquidos. Nos Estados Unidos, o expoente máximo desta abordagem é George Soros e não Warren Buffett – praticante da variante inversa, também chamada de “Bottom-Up”. Onde Soros e Buffett diferem é na dimensão temporal dos seus investimentos. E neste domínio, dados os seus investimentos de longo prazo, Américo Amorim está, de facto, mais próximo de Buffett.
Além das participações estratégicas que tem na Galp e no Banco Popular, que actualmente valem mais de 5 mil milhões de Euros, Américo Amorim tem também em carteira diversos investimentos em empresas cotadas na bolsa. Segundo o DE, esta carteira vale perto de mil milhões de Euros. Portanto, tudo somado, a riqueza patrimonial de Amorim, aquela que está cotada em bolsa, ultrapassa os 6 mil milhões de Euros. Existe neste investidor algo de admirável: nos negócios aos quais adere, a sua intervenção é positiva e construtiva. Ao contrário, por exemplo, de Joe Berardo que entra de chancas nas empresas onde se intromete. Também aprecio, em Amorim, a sua simplicidade – pelo menos aquela que é possível a alguém que vale 6 B’s. Na verdade, ninguém diria, ao visitar a pacata terra de Mozelos, que ali vive um dos homens mais ricos da Europa. Quiçá por isso, a filantropia possa ser o seu próximo investimento – Mozelos e Portugal agradeceriam.
Hoje, enquanto lia a sua entrevista ao Diário Económico, reforcei essa convicção. A determinada altura, o jornalista do DE afirma acerca do investidor: “A sua estratégia passa pela identificação de sectores que, pelas tendências da economia global, estejam condenados a crescer”. Trata-se da chamada análise “Top-Down”, ou seja, parte-se das grandezas maiores – o mundo e as suas tendências – para as menores – as empresas e os seus resultados líquidos. Nos Estados Unidos, o expoente máximo desta abordagem é George Soros e não Warren Buffett – praticante da variante inversa, também chamada de “Bottom-Up”. Onde Soros e Buffett diferem é na dimensão temporal dos seus investimentos. E neste domínio, dados os seus investimentos de longo prazo, Américo Amorim está, de facto, mais próximo de Buffett.
Além das participações estratégicas que tem na Galp e no Banco Popular, que actualmente valem mais de 5 mil milhões de Euros, Américo Amorim tem também em carteira diversos investimentos em empresas cotadas na bolsa. Segundo o DE, esta carteira vale perto de mil milhões de Euros. Portanto, tudo somado, a riqueza patrimonial de Amorim, aquela que está cotada em bolsa, ultrapassa os 6 mil milhões de Euros. Existe neste investidor algo de admirável: nos negócios aos quais adere, a sua intervenção é positiva e construtiva. Ao contrário, por exemplo, de Joe Berardo que entra de chancas nas empresas onde se intromete. Também aprecio, em Amorim, a sua simplicidade – pelo menos aquela que é possível a alguém que vale 6 B’s. Na verdade, ninguém diria, ao visitar a pacata terra de Mozelos, que ali vive um dos homens mais ricos da Europa. Quiçá por isso, a filantropia possa ser o seu próximo investimento – Mozelos e Portugal agradeceriam.
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