17 fevereiro 2008

Por definição

Dear súbditos,

Whom would you think could write this piece and why?

"Por definição, não pode haver juízos "analíticos a-posterior". Um juízo só é analítico se o predicado estiver logicamente contido no sujeito - se for deduzido do sujeito - o que exclui, por definição, o recurso aos dados da experiência. Os juízos analíticos são-no sempre, portanto, a-priori. Quanto aos sintéticos, podem ser "sintéticos a-priori" ou "sintéticos a-posteriori". À primeira categoria pertencem aqueles que são formulados sem recurso à experiência. O juízo "O princípio básico da conduta moral é: Age como se a tua máxima fosse adoptada como uma norma universal de conduta" é "sintético a-priori" porque nem é verdade que o predicado "Age como (...)" se infira do sujeito "O princípio básico da conduta moral", o que conduz à classificação do juízo como sintético, nem é verdade que a validade do imperativo categórico dependa de confirmação empírica (na opinião de Kant, claro). Os juízos sintéticos a-posteriori são todos os juízos sobre o mundo exterior, pois requerem a consulta dos dados da experiência e neles a relação entre o sujeito e o predicado não é uma relação de implicação lógica mas contingente ao mundo dos factos externos".

a) an economist
b) a medical doctor
c) Immanuel Kant
d) a jurist
e) none of the above

Sem comentários: