A Reserva Federal (FED), presidida por Ben Bernanke, decide hoje se mexe novamente nas taxas de juro. Os analistas esperam uma redução de 50 pontos base (pb) para os 3,00%. Depois do corte surpresa da semana passada (75 pb), uma nova redução constituirá um movimento sem precedentes: 125 pb em quinze dias! Ao mesmo tempo que desce as taxas de juro, o FED continua a injectar liquidez no sistema interbancário norte-americano através de operações REPO. E, assim, nos Estados Unidos, o M3 - o principal indicador de crescimento da massa monetária - cresce a 15% ao ano.
A visão pragmática do FED (em contraste com a visão ideológica do Banco Central Europeu) vai causar mais danos que proveitos. O problema do excesso de endividamento - seja este na forma de crédito hipotecário ou outra coisa qualquer - não se resolve com taxas de juro. Bernanke tenta um golpe de magia, mas está cada vez mais próximo de entrar numa "liquidity trap".
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