Provavelmente, um dos maiores mitos criados pela propaganda judaica, juntamente com uma certa má-consciência cristã, é o do gueto. O gueto é geralmente apresentado como a forma última de discriminação dos judeus por parte das sociedades que os acolheram - uma forma eficaz, mas eticamente condenável, que estas sociedades encontraram para segregar os judeus em vários locais e períodos da história.
Trata-se de uma deturpação considerável da história. O gueto é uma criação judaica e desejada pelos judeus - e não uma criação segregatória das sociedades que os acolheram. Na realidade, o gueto foi uma instituição poderosa e essencial para a preservação da cultura judaica ao longo de milénios.
Os judeus sempre constituiram uma ínfima proporção das sociedades que os acolheram - e ainda hoje, eles não representam mais de 0.25% da população mundial. Dispersos nesta proporção pelas sociedades de acolhimento, eles não teriam tido, ao longo da sua história, a mais remota possibilidade de conservar a sua cultura, praticar a sua religião, educar os seus filhos na célebre tradição oral, praticar o juro, fazer vigorar a lei mosaica - e ter-se-iam inevitavelmente diluído no resto da população.
Ao contrário do que pretende a propaganda, uma sociedade de acolhimento - cristã, muçulmana ou outra - que quisesse mal aos judeus não criaria guetos para depois os meter lá. Pelo contrário, proibiria os guetos.
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A partir da criação de Israel, o gueto tornou-se uma instituição largamente obsoleta - mas permaneceu como uma relíquia histórica frequentemente utilizada na propaganda da vitimização judaica ou como exemplo acabado de uma pretensa má-consciência cristã.
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