23 novembro 2007

dois anos

O Portugal Contemporâneo faz hoje dois anos. Principiou como um blog individual, solitário, transformou-se num arquivo dos meus post editados no Blasfémias, e regressou ao modelo inicial, algum tempo mais tarde.

Nesta última fase, de Junho para cá, passou a contar com a presença marcante do Pedro Arroja. O Pedro é, talvez, o mais impressionante polemista da comunicação social portuguesa, pelo menos, dos últimos vinte anos. No Portugal Contemporâneo não deixou de o ser, como era expectável e desejável que fosse. O blog ganhou com isso, melhor, ganhou com ele uma nova personalidade, como com ele ganham a blogosfera e a opinião publicada portuguesa.

Neste último período, também, o Portugal Contemporâneo contou com a colaboração, fugaz mas impressiva, do José Manuel Moreira, talvez o mais notável académico que cultiva o liberalismo clássico no nosso país. A presença do José Manuel marcou definitivamente este blog e honrou-nos muito.

Ao fim de dois anos (o tempo passa depressa), continuamos fiéis à assinatura original: «Diário de um país visto à distância». Se repararem, o país interessa-nos muito, mas o seu dia-a-dia interessa-nos pouco. O Portugal Contemporâneo não é exactamente um caderno diário de apontamentos de política nacional, embora não lhe fujamos, quando tem de ser. Mas é mais do que isso, julgamos nós: é um espaço livre e incondicionado de reflexão. E é assim que o queremos continuar.

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