Na minha opinião, o maior ónus que o sufrágio universal impõe sobre as instituições políticas num país de tradição católica - ao ponto de, a prazo, as destruir - é gerado pela faixa mais jovem da população.
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Adolescentes de 18 e 19 anos anos que vivem ainda à custa dos pais, e a quem, em casa, os pais não dão sequer permissão para que eles participem nos assuntos da governação doméstica; pessoas de 25 ou 28 anos que nunca exerceram sequer a forma mais natural de autoridade - que é a de ser pai ou mãe - para compreenderem a sua importância em qualquer comunidade humana; homens e mulheres ainda numa idade tal que nunca governaram uma instituição, às vezes nem mesmo uma família; são eles, não obstante, que são também chamados a dar a sua opinião acerca de como governar um país.
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