Num regime de democracia, um homem livre não tem, em geral, interesse nem gosto pela política partidária nem por uma carreira política. Para quê envolver-se numa carreira política se, quando chegar ao topo, ele passou da situação de homem livre a escravo? A prazo, um homem livre não tem mesmo simpatia pela democracia. E a razão principal é a de que a democracia, a começar pelos seus líderes, não fomenta a existência de homens livres. Antes pelo contrário. (Cf. post anterior)
Um homem livre só aceita fazer uma carreira política num regime em que, a prazo, chegando ao topo como líder, ele possua um estatuto de inteira liberdade: "...(o líder) assume uma autoridade que é plena e absoluta. (O líder) responde perante Deus e perante a História". (Esta frase é retirada dos estatutos da Espanha nacionalista de Franco).
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