Daqui por alguns instantes, Marques Mendes e Luís Filipe Menezes discutirão o futuro do PSD e, por arrastamento, boa parte do futuro do país. Digam o que disserem, à partida o debate está condenado: a esmagadora maioria dos portugueses não acredita que qualquer um dos dois seja capaz de liderar uma alternativa de direita ao governo de José Sócrates. Por mais que prometam, por mais que digam, por mais que inventem, nenhum deles aparenta arcaboiço para tanto. E ambos têm um problema acrescido: são dois líderes políticos sozinhos, sem uma equipa de mérito à sua volta, ocasionalmente acompanhados por apparatchiks partidários sem expressão. Antigamente, dizia-se que as «elites» do PSD, quando o partido estava na oposição, se resguardavam para melhores dias. Hoje, esse problema não se põe: não há elites no PSD.
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