06 setembro 2007

liberdade

A mais fascinante característica da blogosfera é a liberdade: a liberdade de dizer o que se quer e o que se pensa, a liberdade de escrever quando se quer, a liberdade de assinar ou não assinar, a liberdade de entrar e sair.

O Portugal Contemporâneo foi criado como um espaço de liberdade individual que, por circunstâncias várias, se foi alargando ao longo dos últimos meses. Nunca foi, não é, nem será um projecto no sentido ideológico ou político, mas tão somente um espaço de homens livres, que dizem o que pensam e escrevem o que dizem.

Obviamente que a liberdade comporta custos. Entre eles, o mais evidente de todos, que é o de não pensarmos todos o mesmo e de termos até clivagens profundas no que acreditamos. No limite, a liberdade de discordar é sempre a mais importante de todas.

Nessa medida, se foi com enorme alegria que conseguimos, eu e o Pedro Arroja, convencer o José Manuel Moreira a abandonar a sua histórica resistência em não participar na blogosfera, é também com a mesma alegria que o vemos a tomar uma decisão que respeita a sua consciência e a sua liberdade.

Por isso, daqui lhe agradeço a sua participação neste blogue e o exercício de liberdade que aqui manteve ao longo destes dois meses, do primeiro ao último dia.

Um forte abraço amigo e até já.

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