16 maio 2007

uma velha anedota



Um jovem e ambicioso gestor foi contratado para CEO de uma grande e importante empresa.
Na conversa com o seu antecessor, no momento da passagem de testemunho, ouve as seguintes palavras: «Meu rapaz, tens aqui um belo lugar à tua espera. A empresa é próspera, os resultados vêm por si, a notoriedade profissional é imensa, um ordenado fabuloso e, no fim de contas, o trabalho nem é assim tanto. Ou seja, tens tudo para triunfar. Porém, se as coisas começarem a correr menos bem, deixo-te aqui estas três cartas numeradas, que deverás abrir sequencialmente, à medida das necessidades».
Ao fim de algum tempo o cargo, a rentabilidade da empresa começou a diminuir e os accionistas de referência a manifestarem preocupação. O jovem gestor abre a primeira carta onde lê: «Atira as culpas para o teu antecessor. Diz que herdaste uma situação desesperada e que precisas de tempo para recuperar».
O gestor seguiu religiosamente os conselhos recebidos e os accionistas amainaram. A empresa, essa, estabilizou momentaneamente, mas não conseguiu evitar nova crise. Aberta a segunda carta, o talentoso jovem lê o seguinte: «Meu rapaz, atira as culpas para a crise e para as dificuldades da conjuntura. Diz que em breve, assim ela passe, as coisas voltarão à normalidade». Assim o fez e, de facto, conseguiu acalmar os ânimos. A empresa, contudo, continuava a definhar.
Por fim, um dia, rebentou a bronca: demissão do Conselho de Administração, resultados anuais catastróficos, falta de apoio dos accionistas, negas sucessivas aos convites para renovar a Administração, enfim, uma situação alarmante. Em estado de desespero, o rapaz abre a terceira e última carta. Nela encontra uma única frase: «Meu filho, é chegada a hora de te sentares e escreveres três cartas».

2 comentários:

Bernardo Kolbl disse...

No ponto. Já me ri.

A Chata disse...

Ora, ora!
E então aquela hipotese avançada por Wolfowitz?

"If these people f*** with me or Shaha, I have enough on them to f*** them too. "