Não creio que o melhor argumento em favor da tese do Pedro Arroja seja o de que nos ciclos anti-clericais da nossa história «o nível de vida em Portugal» se tenha deteriorado «progressivamente face à Europa». Fosse assim e teríamos de concluir pela convergência de Portugal com a Europa na III República, ou que o regime que ela instituiu tem sido particularmente antagónico aos interesses da Igreja. Como sabemos, nem uma nem outra asserção é verdadeira.
Para isso, nada melhor do que lembrar a defesa que dela e dos seus interesses tomaram Mário Soares e o Partido Socialista no pós-25 de Abril. Não só não a hostilizaram, ao contrário dos seus antepassados históricos da I República, como vieram mesmo para a rua defendê-la, como sucedeu no caso da Rádio Renascença.
Moral da história: Mário Soares e o PS aprenderam com os erros que a I República cometeu com a Igreja, e perceberam que, se calhar, esse foi um, ou mesmo até o principal motivo que levou à sua queda. Argumento que, paradoxalmente, ajuda a fundamentar um outro do CAA sobre a deficiente laicidade da nossa República...
Para isso, nada melhor do que lembrar a defesa que dela e dos seus interesses tomaram Mário Soares e o Partido Socialista no pós-25 de Abril. Não só não a hostilizaram, ao contrário dos seus antepassados históricos da I República, como vieram mesmo para a rua defendê-la, como sucedeu no caso da Rádio Renascença.
Moral da história: Mário Soares e o PS aprenderam com os erros que a I República cometeu com a Igreja, e perceberam que, se calhar, esse foi um, ou mesmo até o principal motivo que levou à sua queda. Argumento que, paradoxalmente, ajuda a fundamentar um outro do CAA sobre a deficiente laicidade da nossa República...
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