O regresso de Paulo Portas à política partidária é, indiscutivelmente, um acontecimento importante. O país, a política e a direita, sobretudo a direita, não têm dimensão suficiente para se darem ao luxo de prescindir de um político com, goste-se ou não, a capacidade e o talento do ex-ministro de Barroso.
O timing para anunciar a decisão foi, porém, desastradíssimo e nem parece saído de um profissional da política e da comunicação da qualidade de Portas, já que os dias que correm não lhe vão pertencer a ele, mas sim a um outro personagem de quem o país não pode em circunstância alguma prescindir: Belmiro de Azevedo.
Diga-se, aliás, sem menosprezo para Portas, que é, neste momento, muito mais importante para o país saber se Belmiro de Azevedo ganha a OPA, do que se Portas ganha ou não o CDS.
O timing para anunciar a decisão foi, porém, desastradíssimo e nem parece saído de um profissional da política e da comunicação da qualidade de Portas, já que os dias que correm não lhe vão pertencer a ele, mas sim a um outro personagem de quem o país não pode em circunstância alguma prescindir: Belmiro de Azevedo.
Diga-se, aliás, sem menosprezo para Portas, que é, neste momento, muito mais importante para o país saber se Belmiro de Azevedo ganha a OPA, do que se Portas ganha ou não o CDS.
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