Estão na moda os produtos ideologicamente «neo»: o neoconservadorismo, o neonazismo e o neofascismo, o neokeynesianismo, o neoisto e o neoaquilo, e, suprema humilhação, o «neoliberalismo». Diga-se, sem hesitações, que os produtos ideologicamente «neo» não prestam, porque estragam o original e não trazem nada de novo. Por mim, sou liberal não-«neo», antiestatista, e violentamente adepto do mercado, da ordem espontânea, do equilíbrio natural entre a oferta e a procura em todas as dimensões da vida. Se me chamarem «neoliberal» não respondo pelos meus actos. Quem sabe, à neopaulada.
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