A resposta veio como era de esperar. Depois de algumas insinuações pessoais, técnica habitual de quem não tem nada de substancial para dizer, o resto é há muito conhecido: associações de apoio às grávidas em risco e a mães solteiras; planeamento familiar; educação sexual; adopção mais flexível; exigir que o Estado não se «demita» (?) das suas responsabilidades nesta matéria. Por último, o argumento final que confessa a impotência: não compete aos defensores do «não» resolver o problema.
Perdoem-me o pleonasmo: pois não. Como não resolveram nos últimos oito anos, após a vitória do «não» no referendo e a manutenção da lei em vigor. A questão é mesmo essa: não resolveram, não resolvem e não resolverão coisa nenhuma, por razões que em muito ultrapassam esta discussão e, sobretudo, os termos completamente distanciados da realidade em que, mais uma vez, ela tem vindo a decorrer. Não entender isto e permanecer na animação de um debate pungente, estéril e com um intragável sabor a déjà vu é que é, a todos os títulos, lamentável.
Perdoem-me o pleonasmo: pois não. Como não resolveram nos últimos oito anos, após a vitória do «não» no referendo e a manutenção da lei em vigor. A questão é mesmo essa: não resolveram, não resolvem e não resolverão coisa nenhuma, por razões que em muito ultrapassam esta discussão e, sobretudo, os termos completamente distanciados da realidade em que, mais uma vez, ela tem vindo a decorrer. Não entender isto e permanecer na animação de um debate pungente, estéril e com um intragável sabor a déjà vu é que é, a todos os títulos, lamentável.
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