Os resultados demonstram o que dizíamos há muito: que a existência de duas forças partidárias à esquerda do PS, o PCP e o BE, com expressão eleitoral média, foi uma anomalia eleitoral provocada pela excessiva transferência de votos da direita para a esquerda nas últimas eleições legislativas. Em situação normal, isto é, de equilíbrio entre as duas partes do sistema, como hoje se parece estar a verificar, não há mercado eleitoral à esquerda para garantir uma tão grande oferta de partidos e mandatos.
O confronto de hoje entre os dois chefes de cada um desses partidos, prova, também, que o PCP recuperará o seu espaço histórico e que o Bloco de Esquerda está condenado a desaparecer, ou a reduzir-se a um mínimo insignificante, já nas próximas legislativas. Não era, de resto, outra a hipótese mais previsível. O PCP, goste-se ou não, é um partido sociologicamente genuíno, com história, tradições e implantação real na sociedade portuguesa. O Bloco não passa de um fenómeno de circunstância, urbano, chique, universitário e vagamente cosmopolita. Não bate a cara com a careta.
O confronto de hoje entre os dois chefes de cada um desses partidos, prova, também, que o PCP recuperará o seu espaço histórico e que o Bloco de Esquerda está condenado a desaparecer, ou a reduzir-se a um mínimo insignificante, já nas próximas legislativas. Não era, de resto, outra a hipótese mais previsível. O PCP, goste-se ou não, é um partido sociologicamente genuíno, com história, tradições e implantação real na sociedade portuguesa. O Bloco não passa de um fenómeno de circunstância, urbano, chique, universitário e vagamente cosmopolita. Não bate a cara com a careta.
4 comentários:
Muito boa análise.
Embora no Blasfémias já estejam a espernear.
Eh, eh, eh...
A Joana é que sabe.
;)
Se o louçã tiveese uma votação inferior a 5%, os contribuintes não tinham k financiar a sua campanhã! K pena!
o Louçã até teve um lapsus linguae. Aquela do esforço da divisão... eheheh
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