(Continuação daqui)
73. Posto fora
A Europa está agora a assistir atónita a uma nova perspectiva que a Administração Trump trouxe para a Política, quer a nível interno quer a nível externo. É a mesma cultura de vida que, no espaço de 250 anos, permitiu à América tornar-se a maior potência do mundo, enquanto os países europeus ficaram a olhar.
Está a ser chocante porque os políticos europeus estão habituados a gastar o dinheiro dos seus contribuintes e, às vezes, o dos contribuintes estrangeiros (como é o caso de Portugal) em nome de objectivos frequentemente etéreos e raramente sujeitos a qualquer escrutínio, e que a única coisa que servem é mantê-los no poder.
Trata-se da perspectiva económica da Política, segundo as qual as decisões políticas têm de ter uma justificação económica ou, por outras palavras, todo o dólar gasto em nome dos contribuintes tem de ter um retorno.
Nos últimos três anos os contribuintes americanos gastaram muitos biliões de dólares (350, segundo o Presidente Trump) para ajudar a Ucrânia de Zelenski na guerra contra a Rússia.
Ao fim deste tempo todo, qual foi o retorno desse investimento para a América? Zelenski conseguiu ao menos ganhar a guerra ou negociar a paz?
Não, Zelenski não conseguiu nada, o retorno do dinheiro americano (e europeu) investido na Ucrânia é zero. A Ucrânia de Zelenski tornou-se um saco sem fundo para todos os países que a têm apoiado.
A primeira consequência a tirar daqui parece óbvia. Para começar, Zelenski tem de ser posto fora de cena. Tornou-se um empecilho.
Ontem, na Sala Oval, o Presidente Trump e o vice-Presidente Vance deram um passo de gigante para acabar com a guerra na Ucrânia.
(Continua acolá)

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