O Muro da Vergonha (48)

 (Continuação daqui)

Fonte: cf. aqui

48. Uma mulher sedutora

Agora, que está praticamente completo, é certo que o Governo do Presidente Trump é o mais católico governo que a América teve (cf. aqui), rivalizando com o de Joe Biden que era, ele próprio, um devoto católico.

Donald Trump foi educado como um presbiteriano (calvinista), mas nas últimas eleições resolveu afastar-se do calvinismo e apresentar-se como um "cristão não-denominacional" (cf. aqui). [É caso para dizer: "Whatever that means"]. Esse afastamento em relação ao protestantismo pode representar um sinal de aproximação ao catolicismo.

Porquê?

Porque a sua mulher, Melania Trump, uma imigrante oriunda de um país fortemente católico (Eslovénia), é católica (cf. aqui) e em casa de família católica é a mulher que manda.

Pela segunda vez na história dos EUA, a primeira dama é católica, depois de Jacqueline Kennedy, com a originalidade de que Melania Trump é primeira dama pela segunda vez.

Como é possível que a cultura católica, ostracizada - na realidade, proibida -, na fundação dos EUA, esteja agora praticamente aos comandos do país mais poderoso do mundo?

É que, apesar de todas as críticas que se lhe apontam,  a Igreja Católica é, teologicamente, uma figura de mulher (Maria) - e uma mulher sedutora, como a cultura que dela emana.

(Continua acolá)