(Continuação daqui)
38. A multinacional da pobreza
Existe um padrão nas ordens executivas do Presidente Trump. Quase todas elas dirigem-se a países em que o socialismo, em alguma das suas variantes, está no poder (v.g., Canadá, México, China) ou a organizações socialistas, como é o caso da Igreja Católica sob a presidência do Papa Francisco.
Algumas dessa ordens (v.g., as tarifas sobre o Canadá e o México) foram, entretanto, temporariamente suspensas, mas não sem humilhar o governo liberal (social-democrata) do primeiro ministro canadiano Justin Trudeau, que está demissionário, e mais ainda a presidente socialista do México, que se viu obrigada a mandar as suas próprias tropas para o Muro da Vergonha para conter os seus próprios cidadãos.
A estratégia de Trump parece ser a de combater o socialismo atingindo-o onde mais lhe dói - no bolso. Agora, chegou a vez de o Vaticano gritar de dôr, através da sua multinacional que se dedica a produzir pobres e a promover o socialismo por esse mundo fora - a Caritas (cf. aqui). O grito vem pela boca do seu secretário-geral (CEO), Alistair Dutton, naturalmente, um jesuíta (cf. aqui), daqueles que acham que os pobres são santos e os ricos são demónios.
A Caritas Internationalis (cf. aqui) que coordena a ajuda humanitária da Igreja Católica em todo o mundo, com um orçamento anual de 8 biliões de dólares, é uma das principais vítimas dos cortes orçamentais à USAID ordenados pelo Presidente Trump. O Papa Francisco, que é um crítico declarado da nova administração americana, parece que, não obstante, gostava bastante do dinheiro americano, e que agora lhe vai sentir a falta.
Vai agora ter de o ir pedir para outro lado. Só nos EUA as instituições humanitárias da Igreja Católica empregam mais de 5 mil pessoas e têm um orçamento de 1,5 biliões de dólares por ano, metade dos quais financiados pelo Governo, através da USAID. Esta torneira secou.
É o que merece quem não gosta dos ricos, como é o caso do Papa Francisco. Que sentido fazia os contribuintes americanos que, na sua maioria, nem sequer são católicos andarem a financiar a caridade promovida pelo Vaticano?
Nenhum.
(Continua acolá)
Sem comentários:
Enviar um comentário