(Continuação daqui)
280. Cada flor
Muito antes de o nosso Ministro dos Negócios Estrangeiros ter assumido publicamente a sua homossexualidade (cf. aqui) já eu me tinha dado conta que na Armada (cf. aqui) de testemunhas que levou para tribunal, ele chefiava também uma amostra significativa do chamado lobby gay.
Sobre isso escrevi mais tarde uma série de posts neste blogue, sob o título "O lobby gay" (cf. aqui).
Na mesma altura em que desanquei nele e na Cuatrecasas no Porto Canal, eu teci comentários fortemente críticos da legislação que estava a ser aprovada pelo governo da geringonça sobre o casamento entre homossexuais e sobre a adopção por casais do mesmo sexo. Em consequência, em breve ganhei a reputação de ser um irredutível homofóbico, a tal ponto que tinha o Bloco de Esquerda a querer pôr-me na prisão (cf. aqui).
No dia em que compareci no Ministério Público para tomar conhecimento da queixa da Cuatrecasas e do nosso MNE, o oficial de justiça informou-me que também lá tinha a queixa desencadeada pelas meninas do BE, mas que o Ministério Público tinha decidido dar seguimento à primeira e arquivar a segunda, talvez porque a primeira fizesse o "dois em um".
Eu não conhecia pessoalmente a maioria dos membros da Armada (cf. aqui) que o nosso MNE comandava na figura da donzela desonrada. Porém, à medida que, um a um, eles foram desfilando em tribunal, alguns não enganavam ninguém.
Era cá cada flor ...
(Continua acolá)
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