03 fevereiro 2024

DEUS, PÁTRIA E FAMÍLIA II

DEUS, PÁTRIA E FAMÍLIA II



Num post anterior abordei a hipótese de o declínio do Ocidente estar relacionado com o colapso da religião, do sentimento nacional e dos laços familiares. No fundo o velho mote da direita: “Deus, Pátria e Família”.

 

O estigma associado a esse mote, porém, impede qualquer movimento político, interessado em travar o declínio do Ocidente, de o assumir no seu programa. É necessário ultrapassar bloqueios mentais e dirigirmo-nos ao inconsciente coletivo.

 

Aliás, é isso que estamos habituados a fazer no nosso dia-a-dia, a nível pessoal. Aqui vai um exemplo brejeiro: rapaz reúne-se com rapariga (date).

 

‹‹Deve ter um bom estatuto social e ganhar bem. Tem casa própria e um belo carro... pode dar um bom parceiro›› — pensa ela.

 

‹‹Que belo par de mamas e traseiro perfeito... pode ser uma boa queca›› — pensa ele.

 

A conversa, porém, decorre de modo muito diferente:

 

— Olá, foi ótimo conseguires um tempinho para nós — diz ela.

 

— Adoro estar contigo, estás linda — diz ele.

 

Os partidos políticos têm de fazer o mesmo, quando existem bloqueios (a janela de Overton está fechada – para usar uma linguagem que está na moda).

 

DEUS

 

Deus é a verdade, a ordem e a justiça. Um movimento que queira fomentar Deus deve manifestar-se contra a corrupção e a mentira, contra a criminalidade e contra a tolerância da criminalidade.

 

PÁTRIA

 

A Pátria, lato senso, é a nossa casa e a sede da nossa cultura comum. Apoiar a noção de Pátria passa por ser contra ingerências estrangeiras, contra a perda de soberania e contra a degradação das nossas indústrias tradicionais. Defender pescadores e agricultores é defender a Pátria.

 

FAMÍLIA

 

As famílias nucleares exogâmicas são a fundação do Ocidente. Contudo, no espírito niilista da época, defender a família é uma promessa de cancelamento pelos ativistas LGBT e apaniguados. O que é necessário é defender um sistema fiscal favorável às famílias com filhos e garantir a qualidade da educação e da saúde.


Só assim é possível promover os elementos fundamentais da civilização Ocidental sem criar anticorpos e ser logo etiquetado de “fássista”.

 

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