(Continuação daqui)
134. A cultura corporativa, criminosa e cabotina
O Caso da Praia do Meco, que ocorreu a 15 de Dezembro de 2013, e cujo aniversário teve lugar ontem (cf. aqui), ilustra perfeitamente a cultura corporativa, criminosa e cabotina que vigora no Ministério Público.
A investigação criminal ao caso foi liderada pelo magistrado Joaquim Moreira da Silva da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa. Na altura, a sua superiora hierárquica, a Procuradora-Geral Distrital de Lisboa, era a magistrada Francisca van Dunem.
(Francisca van Dunem viria a tornar-se ministra da Justiça do governo de António Costa, significando que a separação entre política e justiça, ou o célebre mantra de António Costa "À justiça o que é da justiça e à política o que é da política" não passa de uma fantasia).
Na altura, os pais de uma das vítimas protestaram contra a incúria e a incompetência do magistrado Joaquim Moreira da Silva e do Ministério Público na condução da investigação criminal ao caso. Em troca, o magistrado Joaquim Moreira da Silva pôs-lhes um processo-crime por difamação, o mesmo acontecendo à jornalista Ana Leal da TVI que cobriu o assunto (cf. aqui).
A lição é muito clara: Quem se mete com o Ministério Público leva!
Em Janeiro de 2020 o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem arrasou a investigação do Ministério Público ao caso.
E o que fez na altura Francisca van Dunem, que era a superiora hierárquica do magistrado Joaquim Moreira da Silva?
Louvou-o, a ele e a toda a investigação! (cf. aqui)
(Continua acolá)
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