(Continuação daqui)
52. A Branca
A história começa agora a fazer sentido.
Enquanto foi presidente da Câmara Municipal de Porto (2002-2013), Rui Rio foi duas vezes acusado criminalmente pela procuradora Branca Lima, do DIAP-Porto (cf. aqui e aqui).
Em ambos os casos, as acusações provaram ser falsas.
Compreensivelmente indignado, porque acusar falsamente uma pessoa é o crime de calúnia (cf. aqui), Rui Rio queixou-se ao então PGR, Pinto Monteiro, para que a procuradora Branca Lima fosse penalizada (cf. aqui).
Ora, os procuradores do Ministério Público consideram-se acima da lei, da moral e da decência, e nada aconteceu à procuradora Branca Lima.
Mas ela não terá esquecido a afronta. Podia lá ser, uma criminosa oficial como ela, ser penalizada...
Entretanto, talvez como recompensa por tão relevantes serviços prestados à causa da Justiça como são os de acusar inocentes, a procuradora Branca Lima foi promovida a directora do DIAP-Porto e à categoria mais alta do Ministério Público - Procuradora-Geral Adjunta, onde se ganha mais que a primeiro-ministro. No Ministério Público, as promoções são por mérito.
Entretanto, Rui Rio abandonava a política.
Com ela mais forte e ele mais fraco, podia ter chegado a hora da vingança.
E no passado mês de Julho o DIAP mandou a polícia assaltar a casa de Rui Rio.
Mas - note-se, para não haver dúvidas -, foi o DIAP de Lisboa, não o DIAP do Porto (cf. aqui).
Conclusão: Quem se mete com a Branca, leva, de uma maneira ou de outra, a partir de Lisboa ou a partir do Porto.
(Continua acolá)
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