19 novembro 2023

Um passo de gigante (50)

 (Continuação daqui)

DIAP - Porto


50. Quem será?

"Assisti a tudo isto de perto enquanto seu chefe de gabinete e, na segunda vez em que ele foi acusado, e em que uma vez mais o juiz de instrução concluiu que os factos que lhe queriam imputar não eram crime, fui levado a pensar que houvesse animosidade pessoal contra ele. Cimentei esta convicção num outro caso tratado pela mesma procuradora: em causa o imbróglio do túnel de Ceuta (...).

"Acontece que o Igespar participou criminalmente contra ele, imputando-lhe um facto falso. O processo foi parar às mãos da procuradora que já anteriormente o acusara as tais duas vezes.

"Convocou-o para comparecer no DIAP em determinado dia e hora, a fim de ser constituído arguido e interrogado. Porém, antes da hora marcada e até com alguma antecedência, o Igespar apresentou requerimento a retirar a queixa, reconhecendo a falta de fundamento. Requerimento que foi logo introduzido no processo, pelo que a senhora procuradora teria o dever de se inteirar e, consequentemente, dar sem efeito o interrogatório, marcado para daí a uns dias. Nada disso: no dia designado, Rui Rio teve de comparecer mais uma vez no DIAP sob pena de ser condenado em multa, e foi constituído arguido (...)".

(Manuel Teixeira, ex-chefe de gabinete de Rui Rio na C. M. Porto, cf. aqui)


Pergunta: Quem será esta criminosa que o autor, talvez por medo, nunca identifica?


(Continua acolá)

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