(Continuação daqui)
42. Um ministro cai às mão do MP
Na mesma Operação Vistos Gold, em que foi acusado o director do SEF, Manuel Jarmela Palos, um ministro cai às mãos do Ministério Público.
O Ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, é acusado de três crimes de prevaricação e um de tráfico de influências ("cunha", o mesmo crime agora imputado aos arguidos da Operação Influencer) pelo procurador José Niza, do Ministério Público.
O ministro demite-se e a sua carreira política termina naquele preciso momento.
Em tribunal, o Ministério Público pede uma pena de 5 anos de prisão para o ministro.
O tribunal absolve o ministro de todos os crimes que lhe são imputados (cf. aqui).
O procurador Adão Carvalho, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, diria talvez que um ministro (ou qualquer outra pessoa) inocente correr o risco de ir parar 5 anos à cadeia devido à incompetência criminosa dos magistrados do MP é uma consequência normal de se viver num Estado de Direito (cf. aqui)
(Continua acolá)
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