Deitar a mão aos lucros dos bancos, como pretendem o PCP, o BE e o Chega (cf. aqui), mesmo que seja tudo legalizado, não deixa de ser um roubo. Esta forma de roubo institucionalizado é, aliás, provavelmente umas das memórias mais vivas de quem, há quase 50 anos atrás, presenciou o 25 de Abril.
Nacionalizações de empresas, ocupações de casas particulares, apropriação indevida de explorações agrícolas foram novidades trazidas pelo 25 de Abril e pela democracia à sociedade portuguesa, a qual não conhecia tais práticas.
O Estado andar a roubar pessoas, ou dar cobertura àqueles que roubavam pessoas, era uma coisa absolutamente desconhecida no país. Os principais promotores desta nova instituição do roubo legal foram, na altura, o PCP e os vários partidos de extrema esquerda, alguns dos quais viriam a dar origem ao actual BE.
É uma pena que o Chega, que é um partido novo, que se diz anti-sistema, respeitador da propriedade privada, da livre iniciativa e da liberdade económica, se junte agora aos velhos ladrões para, juntamente com eles, querer deitar a mão aos lucros dos bancos.
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