Os rankings das escolas (cf. aqui) com o domínio avassalador das escolas privadas - a maior parte de raiz católica, e situadas predominantemente no norte do país -, vieram demonstrar não apenas a superioridade do sector privado sobre o sector público no domínio da educação, mas também a supremacia da cultura empresarial do Norte sobre a cultura burocrática de Lisboa.
Perante este quadro que claramente indica o caminho para educação em Portugal - escolas privadas matizadas pela cultura católica do povo português e somente de forma subsidiária, escolas públicas -, o ministro da Educação, João Costa, veio desvalorizar os rankings como sendo uma operação comercial e dar saliência à Escola Secundária da Baixa da Banheira, que ficou em último lugar (cf. aqui).
Quando os padrões descem a este ponto, não há mais nada a dizer, excepto, talvez, que se fica agora a compreender perfeitamente por que é que João Costa é ministro da Educação em Portugal - os padrões que presidiram à sua escolha devem ter sido idênticos.
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