(Continuação daqui)
32. A ciência do abraço
"Sentir as minhas mãos deslizar e apertar outro corpo contra o meu, era algo tão familiar quanto estranho. O prazer de outro corpo contra o meu era mais que erótico. Era a verdade carnal da existência, uma prova de ser. Depois veio medo, mas seria medo ou punição pelo prazer? Terá sido um ato impensado e desnecessariamente arriscado? Seria preciso retreinar os sentidos e reaprender a lidar com as emoções do contacto físico e com o conforto desafiador que delas deriva? Teria eu estado sujeito a uma prolongada privação do toque e do tato de outros seres vivos que não os estritamente familiares, entre humanos, gatos e cães?"
Fonte: cf. aqui
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