23 abril 2023

A crise do neoliberalismo (32)

 (Continuação daqui)



32. A ciência do abraço

"Sentir as minhas mãos deslizar e apertar outro corpo contra o meu, era algo tão familiar quanto estranho. O prazer de outro corpo contra o meu era mais que erótico. Era a verdade carnal da existência, uma prova de ser. Depois veio medo, mas seria medo ou punição pelo prazer? Terá sido um ato impensado e desnecessariamente arriscado? Seria preciso retreinar os sentidos e reaprender a lidar com as emoções do contacto físico e com o conforto desafiador que delas deriva? Teria eu estado sujeito a uma prolongada privação do toque e do tato de outros seres vivos que não os estritamente familiares, entre humanos, gatos e cães?"

Fonte: cf. aqui

Sem comentários: