Fará em breve 49 anos que muitas pessoas, aproveitando a confusão da revolução de 25 de Abril, ocuparam - nalguns casos, para sempre - casas devolutas pertencentes a outras pessoas, perante a complacência e, às vezes, o encorajamento do Estado.
Agora, é o próprio Estado que se propõe promover activamente essa ocupação.
É triste concluir que existe na tradição democrática portuguesa uma certa simpatia institucional pelos amigos do alheio.
Para quem nos olha de fora, dos países com uma forte tradição de propriedade privada, que são também os países mais prósperos do mundo, a ideia com que ficam de nós não é muito favorável: "Não se pode confiar neles".
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