"Para Marcelo Rebelo de Sousa, Portugal é o país que constitui a “melhor plataforma giratória para todos os continentes e sobretudo para a África”, possibilitando a participação de “muitos peregrinos, muitos jovens”
“Isso foi um argumento decisivo”, afirmou o presidente da República Portuguesa.
“Conseguimos! Conseguimos, Portugal, Lisboa! Esperávamos, desejávamos, conseguimos”, festejou Marcelo Rebelo de Sousa".
Fonte: cf. aqui
A maioria da população portuguesa é católica, mas o Estado português não é mais um Estado confessional. É um Estado laico, significando que é neutral entre as religiões.
A consequência é que o Estado português não tem nada que andar a pagar eventos organizados pela Igreja Católica, ou por qualquer outra religião, nem o seu presidente da República tem que andar a envolver-se na organização desses eventos.
A Igreja Católica que promova um peditório nacional para financiar a organização das Jornadas Mundiais da Juventude, incluindo patrocínios. Estou certo que rapidamente angariará os milhões de euros necessários ao evento.
Porém, a Igreja, que influenciou a cultura portuguesa mais do que qualquer oura instituição, é mestra naquilo em que os portugueses são apenas seus aprendizes - pedir subsídios ao Estado.
Em matéria religiosa, quem convida é que paga e, numa democracia, o pagante não deve ser o contribuinte. E se o presidente da República também se envolveu a convidar o Papa para trazer as JMJ para Lisboa, então, ele que pague também, quanto mais não seja contribuindo para o peditório.
É altura de separar o Estado e a Religião, para o bem de ambos.
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