24 novembro 2022

Um juiz do Supremo (119)

 (Continuação daqui)



119. O exame psicológico às palmas das mãos 


Este é o resultado - expresso na sentença que condenou o cabo Sérgio Casca a 20 anos de prisão efectiva pelo alegado homicídio de dois colegas da GNR -, do exame psicológico às palmas das mãos feito pelo juiz Marcolino:


«O arguido tem uma personalidade fria, calculista, com híper controlo. As reacções orgânicas estão em consonância com a personalidade da pessoa. Para o arguido deixar gotículas de suor [no retrovisor do carro dos dois guardas da GNR assassinados] tinha de estar em situação de grande stress. Em julgamento, com uma temperatura superior a 30 graus centígrados, a sala repleta de pessoas, o que a transformava numa quase ''sauna'', quando lhe foi solicitado a mostrar as mãos, estas não tinham quaisquer sinais de transpiração».

Fonte: cf. aqui


(Continua acolá)

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