Numa Nota divulgada hoje no site do Patriarcado, e que foi noticiada na comunicação social (cf. aqui), a Comissão Permanente do Conselho Pastoral Diocesano de Lisboa, manifesta o seu apoio ao cardeal patriarca, D. Manuel Clemente.
Antes tivesse ficado calada.
A certa altura, diz (cf. aqui, ênfases meus):
"Verificamos o seu empenho no combate à chaga dos abusos sexuais de menores e pessoas vulneráveis nos ambientes eclesiais, com atenção primordial à proteção das vítimas, na possível reparação dos danos do passado do passado e na mais cuidada e vigorosa prevenção da sua repetição no futuro".
Mas, então, D. Manuel Clemente tem andado a combater os crime sexuais sobre menores no seio da Igreja? Quantos crimes ele combateu, para além dos dois que já foram noticiados na comunicação social? E quantos reportou às autoridades judicias competentes?
É que D. Manuel Clemente não é nenhuma autoridade judicial no país, não lhe compete andar a combater crimes, essa é uma tarefa das autoridades judiciais do Estado português. Ou será que temos ainda um Estado (eclesiástico) dentro do próprio Estado, como na Idade Média?
Escusado será dizer que a Nota é co-assinada pelo inefável juiz Pedro Vaz Patto.
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