(Continuação daqui)
(Matriz política)
16. O CHEGA é liberal
Porque o mercado promove melhor a economia do que o Estado, mas não menos porque a crítica social livre regula melhor a Sociedade do que o Estado. O ideal da mão invisível de Adam Smith representa a defesa do mercado livre das ideias tão fundamental à autorregulação da sociedade quanto o mercado livre de bens e serviços é fundamental à autorregulação da economia.
O mercado livre das ideias aparece no Programa do Chega como mais importante ainda do que o mercado livre em bens e serviços. O liberalismo do Chega é mais enfático em relação à liberdade de expressão e pensamento do que em relação à liberdade económica porque considera que a troca livre das ideias é o caminho mais seguro para a verdade, a justiça e o bem-comum dos portugueses.
É importante notar aqui que, ao contrário de outros partidos com expressão parlamentar, o Chega não é liberal nos costumes, seguindo nesta matéria a tradição portuguesa de moralidade que é, essencialmente, a moralidade católica. Por outras palavras, o Chega não promove instituições como o casamento gay, a adopção de crianças por casais do mesmo sexo, as uniões de facto ou a eutanásia. Nesta matéria, o Chega é um partido conservador.
(Continua)
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