(Continuação daqui)
(Economia)
69. Instituições económicas
O CHEGA afirma que a instituição económica fundamental da Sociedade é a família, que é baseada no amor; seguindo-se a empresa, que é baseada no interesse-próprio; e só em último lugar o Estado, que é baseado na força. Todas as outras instituições económicas - como as associações filantrópicas, os sindicatos, as empresas públicas, as cooperativas, etc. - relevam de uma destas formas de relacionamento humano, e daí derivam a sua importância relativa.
Esta é, talvez, a cláusula mais inovadora e disruptiva, senão mesmo "subversiva", do Programa do CHEGA porque não existe programa de outro partido que fale em amor.
(Os cidadãos deveriam interrogar-se por que é que os partidos políticos nunca falam de amor, a força maior que leva as pessoas a unirem-se em comunidades).
Esta cláusula estabelece o critério para a hierarquia das instituições económicas do país. Enquanto para o socialismo vigente, o Estado - que é o monopólio da força - é a instituição económica mais importante, para o CHEGA a instituição económica mais importante é a família, que é baseada no amor.
Quer dizer, quando o CHEGA for governo, a economia será organizada de baixo para cima - que é como se constroem os edifícios sólidos -, da família para o Estado, passando pela empresa, e não de cima para baixo, do Estado para a família, como faz o socialismo.
Mas não apenas isso. Nas relações entre as pessoas e as instituições, enquanto agentes económicos, será privilegiado o sentimento de bem-querer ao outro - o amor, no sentido genérico da palavra -, e não o sentimento de adversidade e, no limite, de ódio, o qual recorre invariavelmente à força do Estado para regular as relações sociais.
Unir os portugueses em lugar de os dividir, é o lema do CHEGA também na esfera económica. O CHEGA põe em primeiro lugar o amor - no sentido genérico de bem-querer aos outros -, onde o socialismo vigente põe a força do Estado a fim de que uns possam submeter os outros.
(Continua)
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