Aparentemente, Portugal vai recebeu 14 mil milhões de euros, a fundo perdido nos próximos anos. São 1400 euros por cada português (cf. aqui).
É o governo que vai receber este dinheiro e gastá-lo em comissões disto e daquilo para as quais serão nomeados os amigos, e em projectos decididos administrativamente e sem que correspondam às necessidades prioritárias sentidas pelos portugueses. Depois, manda construir meia dúzia de ciclovias para poder dizer que o povo português também beneficiou do dinheiro.
Esse dinheiro pertence ao povo português e não ao Estado português.
A maneira economicamente eficiente e democrática de distribuir este dinheiro seria passar um cheque de 1400 euros a cada português (crianças incluídas), de uma só vez ou à medida que o dinheiro vai sendo recebido pelo Estado. No caso das crianças, o dinheiro seria depositado numa conta bancária de poupança que só poderia ser movimentada quando elas atinjam os 18 anos.
O Estado beneficiaria deste dinheiro somente em função das preferências e das necessidades em que os portugueses decidam gastá-lo (v.g., em IVA).
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