Deltan Dallagnol, o chefe dos procuradores do Ministério Público da Operação Lava Jato, desenvolveu planos para criar uma fundação privada com o dinheiro apreendido aos "corruptos" (cerca de 400 milhões de euros, cf. aqui).
Entre outras maneiras, ele próprio sacaria dinheiro da fundação facturando honorários em conferências sobre corrupção (cf. aqui).
A história fez-me lembrar um episódio do filme "A Canção de Lisboa" quando Vasco Santana vai ao Jardim Zoológico para dar a ideia às tias que era estudante de Medicina Veterinária (cf. aqui, min 47:00 e segs).
Às tantas, um dos guardas confunde-o com o verdadeiro médico veterinário e pede-lhe para ir ver a girafa. Em seguida, ele próprio se oferece para ir ver a foca. E quando se apercebe que o Jardim Zoológico paga vinte escudos por cada consulta, exclama: "E não ficamos por aí. Vamos ver a bicharada toda!" (cf. aqui, min. 53:12)
A troco de fundações milionárias, é caso para os procuradores do Ministério Público dizerem: "E não ficamos por aqui. Vamos acusar [de corrupção] a bicharada toda".
A propósito: Onde é que andarão os milhões que o Ministério Público - o português, não o brasileiro, que eles é que aprenderam connosco - confiscou à família Espírito Santo (cf. aqui e aqui)?
Como disse o juiz Gilmar Mendes, "Os tais combatentes de corrupção gostavam muito de dinheiro" (cf. aqui)
Sem comentários:
Enviar um comentário