"Valeria a pena reunirem-se, com tanta fadiga, estes dados incontroversos acerca das "experiências médicas" realizadas pelo Nazismo em prisioneiros políticos ou de Guerra? Que interesse actual apresentará todo esse estendal da crueza a frio, praticada a pretextos "científicos" e que, todavia, não adiantaram um passo à ciência? Seria apenas para organizar mais um dossier especial do terror concentracionário que Christian Bernadac se entregou à arrepiante missão de procurar, interrogar, uma centena de "cobaias humanas" excepcionalmente sobreviventes, e umas outras trezentas outras testemunhas presenciais, de examinar cerca de um cento de livros, artigos, relatórios oficiais ou oficiosos - para seleccionar este material rigorosamente apurado e o divulgar de um modo vivo e inesquecível ao leitor comum?" (cf. aqui, ênfase meu)
Foi assim, a pretexto da ciência, que o partido nacional-socialista (vulgo, nazi) de Adolfo Hitler instrumentalizou os médicos e os colocou ao seu serviço.
É assim, a pretexto da verdade científica, que o partido socialista de António Costa instrumentaliza hoje os médicos e os coloca ao seu serviço com o assentimento e a cumplicidade da Ordem dos Médicos (cf. aqui), como, de resto, sucedeu na Alemanha naquela altura.
Esperemos apenas que um dia, quando se fizer o balanço de tanta verdade e prática científicas, não se chegue à conclusão que os velhos tiveram a mesma sorte que os judeus.
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