Segundo a explicação dada pela Ordem dos Advogados do Norte, o esquema arquitectado pela ministra da Justiça é ainda pior do que aquele que tem sido anunciado (cf. aqui).
Ela não mentiu apenas ao Conselho Europeu. Ela fez batota no concurso desde o início.
Começou por excluir um juiz desembargador que, aparentemente, era o único habilitado para o lugar de procurador europeu, para dar preferência a três membros da sua corporação (Ministério Público), nenhum dos quais tinha a categoria necessária para ocupar a posição.
A categoria exigida era a de procurador-geral adjunto e todos tinham uma categoria inferior, a de procurador da república.
Daí que, ao comunicar ao Conselho Europeu a sua escolha, a ministra tenha mentido, dizendo que José Guerra era procurador-geral adjunto quando, na realidade, era apenas procurador da república.
Nada disto me surpreende. Há três anos que ando neste blogue a dizer que o Ministério Público é uma associação de malfeitores ou uma associação de criminosos.
É isso que está agora a ficar à vista de todos. É penoso ver um juiz - um juiz desembargador - a clamar por justiça. (cf. aqui)
Na realidade, o que esperar de uns tipos e de umas tipas em roda livre, que não prestam contas a ninguém e que ninguém lhes vai à mão?
Que, a prazo, se tornem um bando de criminosos.
Sem comentários:
Enviar um comentário