A partir deste artigo do Expresso fica-se a saber que o chefe de gabinete da ministra da Justiça é juiz (cf. aqui).
Ora, a ministra tem como profissão procuradora do Ministério Público.
Os procuradores do Ministério Público são os acusadores oficiais em tribunal.
Portanto, se a ministra e o seu chefe de gabinete se encontrarem um dia em tribunal, é a acusadora oficial que dá ordens ao juiz.
Ou, se a ministra algum dia precisar de um favor numa sentença daquele juiz, basta dar-lhe um telefonema: "Oh Henrique...".
Os padrões éticos - e, em particular, as situações de conflito de interesses - prevalecentes no sector da Justiça fazem-nos ir de volta à Idade Média.
A Justiça está corrupta até ao tutano.
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