(Continuação daqui)
XI. Casamento homossexual
"O fim da promoção pelo Estado de incentivos e medidas que institucionalizem os casamentos entre homossexuais e a adopção de crianças por "casais" homossexuais - no postulado que não compete ao Estado, nem entrar na casa das pessoas, e, muito menos, nas suas "camas", sem embargo de assegurar a liberdade, individual e consentida, de cada um se relacionar, como quiser, com quem entender" (cf. aqui, II A - Funções Executivas, nº 1-m)
Na questão do casamento entre homossexuais, o Chega não segue a moral tradicional que proibiria um tal casamento sob o argumento de que, ao longo dos séculos, o casamento foi sempre uma instituição destinada a unir um homem e uma mulher, e não dois homens ou duas mulheres.
Nesta questão, o Chega transige com a moralidade tradicional e adopta a moralidade liberal, que consiste em aceitar o casamento entre homossexuais ao abrigo da liberdade individual e do consentimento dos envolvidos.
Aquilo que o Chega rejeita é a moralidade socialista sobre o casamento homossexual, que o consagra na lei e o promove através do Estado.
Portanto, ao contrário da morte assistida, em que o Chega está sozinho contra o liberalismo e o socialismo, na questão do casamento homossexual o Chega está com o liberalismo contra o socialismo.
(Continua)
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