A semana passada, em Espanha, o Supremo Tribunal pôs termo ao julgamento de um processo de corrupção que se arrasta há anos e que tem sido catastrófico para o Partido Popular (PP), o equivalente espanhol do PSD português (cf. aqui).
Trata-se de um caso de financiamento ilegal do Partido Popular, que se prolongou durante anos, através da adjudicação de obras públicas.
No centro do caso está o ex-tesoureiro do PP, Luís Bárcenas, que apanhou 29 anos de cadeia.
Que comentários tenho eu a fazer acerca desta notícia?
Dar graças a Deus.
Dar graças a Deus por Portugal estar tão perto de Espanha e esta coisa do financiamento ilegal dos partidos através da adjudicação de obras públicas não chegar aqui ao nosso rectângulozinho (cf. aqui).
Não só não chegou até agora como nunca mais vai chegar porque o financiamento dos partidos vai ficar de fora da Estratégia Nacional Contra a Corrupção (ENCC) que o Governo está a elaborar (cf. aqui).
É pena que o Governo não tenha feito a mesma coisa com o Covid, deixá-lo de fora da ENCC (Estratégia Nacional Contra o Covid). Nunca o vírus teria cá chegado.
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