21 outubro 2020

a cultura da impostura

"Ventinhas sublinha que as formas correctas como os procuradores do Ministério Público devem ser tratados são "senhor(a) doutor(a)" ou "senhor(a) procurador(a)"" (cf. aqui).

A cultura da impostura e do salamaleque prevalecente no Ministério Público revela-se em todos os detalhes. 

Umas vezes querem ser tratados por magistrados, usurpando um título que é próprio dos juízes, quando eles não são juízes nenhuns, mas acusadores profissionais (a figura do acusador é, incidentalmente, a figura teológica do diabo, cf. aqui).

Agora, querem também ser tratados por doutores quando não são doutores nenhuns, mas meros licenciados.

O Jorge Jesus não esteve com meias medidas e tratou-os com o desprezo que é devido a criminosos oficiais, pomposos e irresponsáveis, que acusam indiscriminadamente pessoas inocentes e lhes arruínam a vida para sempre, sem assumirem ou sofrerem as consequências dos seus actos 

O Jorge Jesus nunca se queixou do Rui Pinto. A que propósito é que o Ministério Público assumiu as dores do Jorge Jesus - que não as tinha - e acusou o Rui Pinto em nome do Jorge Jesus?

Nenhum. Teve da parte do Jorge Jesus o tratamento que merece: "Não tenho tempo a perder com «vocês» nem paciência para vos aturar" (cf. aqui).

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