20 setembro 2020

a fruta



Eu gostaria neste post de reunir dois dos meus posts anteriores (este e este) para extrair algumas coincidências entre a Operação Lex (2020) e aquela que foi uma das primeiras e mais mediáticas mega-operações do Ministério Público da era democrática - a Operação Apito Dourado (2006).

Primeira, em ambos os casos a equipa de procuradores do Ministério Público é dirigida pela Procuradora-Geral Adjunta Maria José Morgado.

Segunda, em ambos os casos são acusados presidentes de grandes clubes de futebol, num caso, o presidente do F.C. Porto, Pinto da Costa, no outro, o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira. 

Terceira, em ambos os casos está envolvida fruta, confirmando aquela obsessão secreta que o Ministério Público herdou da Inquisição, e que destaquei noutro post (cf. aqui).

Quarta, em ambos os casos, a fruta é comida por juízes. No caso do Apito Dourado por um juiz de futebol, vulgo, árbitro (cf. aqui). No outro caso, por um juiz-desembargador (cf. aqui).

Quinta (previsional), em ambos os casos os presidentes dos clubes de futebol são absolvidos, confirmando a incompetência irresponsável e criminosa da procuradora Maria José Morgado e da sua equipa de procuradores do Ministério Público em acusar inocentes. No caso Apito Dourado, a absolvição é conhecida (cf. aqui). No caso Lex, ela é mais do que provável.

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