«Cândida Vilar e Fernanda Matias, as procuradoras que estiveram em fases diferentes do caso, têm estilos quase opostos em tribunal. A última é considerada "muito discreta e muito técnica"(…). Já a primeira é considerada "mais expansiva e truculenta" (…)
Neste caso de Alcochete, os trabalhos de Cândida Vilar começaram quando se esqueceu de requerer a especial complexidade do processo (…). A procuradora arquivou o caso em relação a André Geraldes, em vez de mandar extrair uma certidão para o investigar num processo à parte. O Conselho Superior do Ministério Público não perdoou: aplicou-lhe uma multa de 15 dias - cerca de 2 mil euros - por violação do dever de zelo, uma pena de uma dureza rara no meio judicial.
E não foi só isso: durante o interrogatório a Fernando Mendes, a procuradora usou um tom ríspido com o arguido. O áudio foi divulgado pela CMTV e valeu a Cândida Vilar mais um processo disciplinar que acabou com uma repreensão não registada»
(Expresso: Como a acusação a Bruno de Carvalho se esfumou em 14 dias, p. 16, ênfases meus)
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