A comunicação de ontem do primeiro-ministro ao país, embora tendo o coronavírus como pretexto, foi quase exclusivamente sobre assuntos económico-financeiros.
Apesar da recuperação dos últimos anos, a situação económico-financeira do país permaneceu frágil.
A despesa do Estado está no limite e os sectores que ajudaram a recuperação - como o turismo e o imobiliário - estão destinados a uma séria correcção.
Os primeiros sinais da pandemia sobre a economia, que são dados pelos mercados bolsistas, são preocupantes, e não longe de catastróficos.
Nas condições actuais que, não obstante, são de grande incerteza, prevejo uma queda do PIB da ordem dos 6% a 10% para este ano.
A Troika pode estar de regresso a Portugal antes do final do ano.
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